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O estranho estuprador de Land City

Ele abriu os olhos, olhou fixamente o teto, entrelaçando os braços a cima da cabeça os transformando em um travesseiro, encarou o nada por algumas horas, ouviu ao longe o som do despertador, tirou os braços da antiga posição agora levando-os aos olhos. Esfregou delicadamente, levantou-se, se arrastou até o banheiro, desembaçou o espelho, ligou o chuveiro, tomou um longo banho.

Ao sair olhou para a cama, retirou os lençóis, manchados de vermelho, olhou o corpo dela inerte, frio, sem vida, soltou um sorriso no canto dos lábios, a enrolou nos lençois manchados, colocou no ombro, tomando cuidado para não manchar seu terno fino.

Saiu com as luzes ainda apagadas, ainda era madrugada, a forte chuva sinalizada a dor da noite anterior. Abriu o carro e jogou la dentro seu corpo nu somente coberto pelos panos imundos de sangue, sentou gentilmente no banco do motorista, ajeitou o espelho, colocou o cinto, girou a chave e partiu.

No caminho um flash back tomou conta de sua mente o fazendo lembrar da noite anterior...

- Não sei o que vestir Clara, o cara tem porte, é fino, vai me levar no restaurante mais caro de São Paulo, tenho que me vestir bem! 

- Olha Paula, acho que como vc esta , tá ótimo! 

- Ah então ta bom! 

- BIIIIII BIIIII -

- É ele, vou nessa amiga, te adoro!

- Juizo ein!

Ela caminhou delicadamente, deixando o vestido voar, deixando suas pernas a amostra. Abriu a porta do carro, entrou e o olhou com o olhar mais sexy que ela conseguiu fazer no momento.

- Boa Noite Madmoissele!
- Boa noite! Aonde vamos?
- Hmmm... Isso será uma surpresa...

O motor do carro ligou, e foram em direção ao centro, depois de alguns minutos rodando no carro ele parou em frente a uma antiga casa velha no centro, tirou a chave da ignição. Olhou nos olhos dela e deu-lhe um quente beijo!

Enquanto a beijava retirou do banco de trás uma seringa, e injetou na moça, fazendo com que ela desmaiasse quase que instantaneamente...

Retirou suas roupas, a estuprou ali mesmo. Pegou o corpo frio da moça entrou na velha casa e colocou sobre a cama, e ali adormeceu acordando somente no dia anterior se lembrando do que havia feito.

Felicidade...






Tarde da noite, a imagem veio a minha mente , acordei assustado com os lençóis revelando o meu continuo choro, minhas lamentações e minha tristeza, andei cambaleante ao banheiro olhei minha face amassada no espelho, limpei o canto dos olhos arranquei do peito minha dor, chorei mais e muito mais ate a dor ser menor, sentia minha vida esvaindo-se cada vez mais e mais.

Ao acordar pela manha segui minha vida corriqueira desta vez sem alegria sem tesão, comecei a observar um pouco mais as pessoas robóticas a minha volta. As vidas perdidas pela midia, as almas roubadas pelo consumo, mas pelo menos eles fingiam ter uma felicidade passageira. Acendi meu cigarro ao sair da estação de metrô, olhei a fumaça que saia da minha boca , andei vagarosamente até chegar ao local onde trabalho, subi sentei em minha mesa, procurei esperançoso pela foto mas ela já não estava mais onde deixei.
A vida continua e se fiz o que fiz, foi para te ver feliz. Então que assim seja!

E a felicidade? Bem essa um dia volta, quando meu peito começar a queimar implorando pelo seu amor.

Metrô Letters.





"Em meio a metrópole ele vinha cambaleante, sentindo o peso da noite anterior em seus ombros... Ele só pensava nela, soa seus abraços, no seu sorriso, mas também o doía no coração o sentimento de não te-la verdadeiramente, de não poder beija-la. Ou de dizer a todos que ela era o grande amor de sua vida (na verdade isso ele já dizia). Um tranco, um solavanco. "Próxima estação: Armênia, desembarque pelo lado direito do trem." Dizia a voz límpida e automática do metrô ele olhou ainda faltavam algumas estações pegou em sua bolsa um velho porta retratos, com uma foto nova, era a foto dela a encarou, soltou um riso no canto dos lábios, a colocou de volta no lugar e abraçou a mochila contra o peito. "Próxima estação Santana, desembarque pelo lado direito do trem" anunciou novamente a voz no vagão. Ele então se pôs de pé olhou para os lados e partiu e direção a porta, quase caindo com o balançar suave da maquina chegou certeiro a porta , olhou o relógio."7:50"?? Gritou espantado, partindo rápido assim que as portas se abriram. Caminhou apressadamente por entre as pessoas, almas robóticas, alienadas, formadas para serem o que foram feitas para fazer e nada mais, indo contra todos desceu as escadas correndo, enquanto muitos se amontoavam para descer nas relaxantes escadas rolantes, chegou ao fim do lance girou a catraca, saiu da imensa estação e partiu para mais um dia de ilusões corriqueiras...."


Maxwell Candido